Tecnologia na pecuária evitou desmatamento de 253 milhões de hectares

A evolução do uso da tecnologia na pecuária permite uma produção cada vez mais sustentável. É o que apontou o relatório Perfil da Pecuária no Brasil em 2021, elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

O aumento das práticas tecnológicas na atividade evitou que 253,8 milhões de hectares fossem desmatados. Ao todo são 280,2 milhões de hectares defendidos pelo avanço tecnológico da pecuária, somando desmatamento evitado, desmatamento e áreas repassadas.

De 1990 a 2020 a produção de gado aumentou em 159%, sendo a de carne com alta de 122%, passando de 1,6@/ha/ano em 1990 para 4,2 @/ha/ano em 2020. No mesmo período a área de pastagem recuou em 13,6%. Nessas três décadas o destino das áreas que deixaram de ser pastagem foi: 41,9 milhões de hectares foram desmatados; 17,9 milhões de hectares de pastagem foram convertidos para outras atividades e 50,3 milhões de hectares foram desmatados milhões de ha foram degradados e encontram-se em diferentes estágios de regeneração.

De acordo com o Código Florestal deve ser preservada uma área de Reserva Legal (RL) no imóvel rural que, coberta por vegetação natural, que pode ser explorada com o manejo florestal sustentável, nos limites estabelecidos em lei para o bioma em que está localizado. 
• 80% da propriedade na Amazônia legal 
• 35% em propriedade localizadas no Cerrado na Amazônia legal – 20% em propriedades localizadas em área de floresta
• 20% em propriedades localizadas em área de Campos Gerais

Em Área de Preservação Permanente (APP), aquelas áreas naturais intocáveis, com rígidos limites para exploração, não é permitida a exploração econômica direta.

Segundo o relatório o país tem 187,546 milhões de cabeças de bovinos. Esse número, em 2025 deve chegar a 198.635 milhões de cabeças e em 2030, a 211,860 milhões de cabeças.

Fonte: Site Agrolink | Data da publicação: 26/07/2021
 

Deixe uma resposta